Psicose (EUA, 1960): suspense, mistério
Depois de falar do “mestre da animação”, nada melhor que destacar Alfred Hitchcock, o “mestre do suspense”. E “Psicose”, sem dúvida, é sua obra mais icônica. Quem não tem referências, mesmo que não tenha assistido ao filme, da cena em que a protagonista Marion Crane é atacada e morta no chuveiro de um dos quartos do Bates Motel? Com a inconfundível trilha eletrizante de Bernard Hermann, “Psicose” alcançou a composição perfeita de tensão e sutileza. Hitchcock queria o foco do público no acontecimento em si e não no choque que causaria uma cena tão sangrenta: esta é a razão de ter adotado o filme em preto & branco, mesmo quando ja tinha outros anteriores em Technicolor. E o esfaqueamento propriamente dito fica por conta da imaginação do público, com a sequência da montagem e o crescente da música.
Outra curiosidade foi a campanha feita pelo próprio diretor para que a história de Norman Bates só fosse revelada da maneira que deveria ser. Em cartazes e trailers, solicitava que ninguém contasse o final do filme. E antes disso, ao adquirir os direitos do livro, também já havia comprado todas as edições disponíveis…
Psicose, 1961
Direção: Alfred Hitchcock
